13/08/17

Do outro lado...



...do oceano, há muitas promessas de futuro, de melhorar as condições de vida... de sair do marasmo, a que políticos corruptos nos condenaram. 

Muitas horas de trabalho, por pouco dinheiro, horas extra que vão para um banco de horas, que parece nunca mais ter fim. 

Chamemos os bois, pelos nomes: trabalhar de borla, sem terem que pagar um único cêntimo. A lei, foi feita à medida, uma medida que rouba a dignidade humana, de quem vive do fruto do seu trabalho. 

Famílias separadas, vidas suspensas ou interrompidas...desesperos que levaram a suicídios, casas de famílias, que acabaram entregues ao banco, por falta de pagamento... - como se honram os compromissos, sem ter fonte de rendimento?

Gostaria de não ver, uma vez mais a culpa a morrer solteira... 

Não me falem na adaptação a novos tempos, a um novo estilo de vida... não me atirem areia para o olhos... alguém está a encher os bolsos, e, não é pouco... vejamos a lista dos mais ricos, que muito engordou nestes últimos tempos.    

Dá ou não dá que pensar?


07/08/17

A Penumbra!


Eu, me confesso... não entender porque uma mulher, não consegue amar um filho que deu à luz! - E nunca vou entender.

Convicções à parte, e, sentimentos também (o que é mesmo muito difícil), olho para pequenos seres, maltratados, mal amados, negligenciados... e outras coisas mais, que nem é bom pensar. Olho... e dá-me dó... corta-me o coração...gostaria de fazer mais, de os abraçar... de lhes dar colo e muuuuuitos beijinhos.

Muito longe, de algum dia entender o coração de uma "mãe" assim, prefiro adiantar... que será alguém com um coração penetrado pela penumbra. 

O mal, jamais terá algum entendimento. 
O mal será sempre o fruto da ausência de amor. 



04/08/17

Caminhar...


... sem perder de vista o norte...

Os sorrisos, as palmadinhas nas costas e os diálogos de circunstância, deram lugar ao silêncio. Um silêncio total.

Servir uma comunidade, é amá-la acima de tudo. É um entregar-se.

E o que é o serviço? É dar, sem esperar nada em troca. Dá-se por amor, e, com amor nada esperamos receber.

Estive na linha da frente, não por imposição minha, mas a convite. Dei o que tinha, e, bem vistas as coisas, mais do que eu realmente podia dar, mas dei de coração aberto, com alegria. 

No momento da tormenta, os primeiros a silenciarem-se, foi quem comigo serviu...

De lá longe, foram chegando os de fora, os que nunca serviram, nem lá perto andaram sequer. Cada um ofereceu o que tinha:

- de uns recebi conforto; 
- de outros recebi palavras de ânimo; 
- de outros ainda, recebi ajuda concreta! 

A minha pergunta: 

Quem realmente está de verdade, naquilo a que chamo o verdadeiro serviço?

Cuidado, não queiram fazer carreira no Serviço.